Há um ano foi assim

Dia 1 de Agosto. Um piquenique. Um simples piquenique em família. Umas escadas. Umas meras escadas. E um tombo. E aqui não foi um simples tombo. Foi um daqueles que depois de aterrarmos no chão a dor infligida é tal que deixamos de ouvir tudo o que se passa à nossa volta, o corpo começa a transpirar por todos e quaisquer poros, uma sensação de náusea percorre todo o organismo e isto ainda só passaram uns 5 segundos depois de aterrar... Isto e o facto de não ser capaz de reagir para mudar sequer o corpo do sítio. Valeu me a cunhada para me levantar e depois o marido que correu ao local e os restantes. Ainda me fiz de difícil e ai e tal isto já passa, deixa lá estar isto. Mas a ida inevitável ao hospital trouxe me um também inevitável pé de gesso. E assim foi o meu último Agosto... Um mês muito difícil entre imobilização, inadaptação à clausura que tudo isto implica, recuperação e dolorosas sessões de fisioterapia. A não repetir. Espero que nunca mais.