E no mesmíssimo dia em que é anunciado ao país as inúmeras, extensas e infindáveis medidas que nos vão infernizar uma data de anos eu (nós) descubro assim sem contar o valor do reembolso do meu (nosso) IRS.
E senti, por uns instantes, que era tipo uma moeda de troca. Toma lá, dá cá. Que isto do Estado até somos simpáticos e se vais sofrer na pele esta crise malvada toma lá um afagozito no pêlo para não te queixares muito. E fiquei feliz.
Ok, foi só por uns instantes. É que depois pensei, tá bem mas este €€€ é mesmo meu, que desconto como o raio todos os meses e tenho despesas que cheguem e que sobrem por isso faxavor de passar para cá algum.
E agora vou aguardar que ele chegue e fazer o que o Estado e FMI querem tanto que se faça ao dinheiro. Investir. Mas talvez um investimento diferente. Em mim, por exemplo. Que ele não é assim tanto afinal, só que é bem mais do que a miséria de anos anteriores. Daí a alegria.
Sem comentários:
Enviar um comentário