Se há coisa que me irrita e me deixa profundamente incomodada é ser tratada, por uma pessoa qualquer que nem conheces de parte alguma, de...
Filhinha!!!
Na semana passada estava eu pacientemente à espera numa sala de espera de uma clínica. Toca o telefone. A sra. (sim porque já tinha alguma idade) atende. E o diálogo proferido entre ambas era:
Sim filhinha... Oh filhinha... Não filhinha...
Mas dito naquele tom, em jeito de código, que traduzido dá isto:
Sim minha estúpida... Oh sua totó... Não burrazinha...
E não, não acredito na tese que diz que essa expressão é carinhosa e uma forma maternalista que algumas senhoras têm de tratar jovens mulheres. Não é! Em qualquer contexto que seja o filhinha para mim têm sempre a mesma tradução.
Irrita me, e não é pouco!
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